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Não importa qual a sua habilidade ou especialidade, você pode ser útil oferecendo um pouco do seu tempo e dedicação, contribuindo com aquilo que sabe fazer. A Defesa Civil, em época de normalidade atua em projetos de prevenção e minimização de desastres, enquanto que em períodos de anormalidade atua na resposta às ocorrências de desastres, diminuindo os sofrimentos decorrentes de danos e/ou prejuízos da população atingida.

Se você tem espírito solidário, disponibilidade de tempo e quer ajudar a melhorar a qualidade de vida de sua comunidade, preencha o formulário solicitado e aguarde ser contatado. Acesse o link a seguir e faça seu cadastro para tornar-se um voluntário http://www.voluntariosonline.org.br/oportunidade/publica/oportunidade_interna.xhtml

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dia Nacional do Voluntariado: saiba mais sobre essa data

Dia Nacional do Voluntariado: saiba mais sobre essa data
Em 28 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Voluntariado. A data foi instituída em 1985 pelo então presidente José Sarney e é comemorada anualmente com ações promovidas tanto por empresas quanto individualmente por alguns dos milhares de voluntários brasileiros. Hoje cada vez mais comum, o voluntariado possui uma longa história.

Apesar de ser difícil estabelecer uma data exata para o ínicio desse tipo de atividade no país, a fundação da Santa Casa de Misericórdia, na Vila de Santos, no litoral de São Paulo, em 1543, é considerada um marco. Padres e freiras, a maioria de origem portuguesa, realizavam trabalhos com a população local, principalmente as crianças abandonadas, a fim de melhorar a qualidade de vida delas. Os infantes sem lar, aliás, foram o maior foco dos voluntários brasileiros por muito tempo, de acordo com historiadores.

Segundo os estudiosos, apesar de sempre presente, o voluntariado arrefeceu em todo o mundo à medida que o Estado assumia novas responsabilidades, como a manutenção de hospitais e escolas, principalmente na primeira metade do século XX.

Nos anos 1960, porém, as atividades não remuneradas em prol da sociedade voltaram a se fortalecer a fim de atender setores da sociedade que os governos não conseguiam atingir ou tarefas que o Estado não conseguia desempenhar de forma eficiente.
No caso brasileiro, o estopim foram as décadas de 1980 e 1990, quando o país abriu-se politicamente e presenciou o fortalecimento de uma série de movimentos sociais, além da conscientização da população em relação à necessidade de se envolver no processo de diminuição da desigualdade.

A campanha da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, liderada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, então presidente do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), foi um símbolo desse novo momento. A Ação da Cidadania mobilizou todo o país no combate à pobreza e conseguiu arrecadar toneladas de alimentos anualmente. O Brasil percebia, então, que melhorar o país era uma tarefa de todos e não somente do Estado.

A mobilização cresceu e gerou outra organização marcante, o Programa Voluntários, do Conselho da Comunidade Solidária, criado em 1996. O programa incentivou a
constituição de uma rede nacional de Centros de Voluntariado existente até hoje.


A partir daí, a prática cresceu tanto que foi feita uma lei para regularizá-la e evitar o mau uso de voluntários. Algumas entidades temiam ser processadas por criação de vínculo empregatício não remunerado ao implementar ações voluntárias ou terem de responder na Justiça por não pagamento de horas extras. Então em 18 de fevereiro de 1998, a Lei do Voluntariado (lei nº 9.608/98) era promulgada, organizando a ação e dando mais garantias jurídicas a organizações que desejem implementar essas atividades.

Hoje, de acordo com o “Perfil do Voluntariado Empresarial no Brasil”, pesquisa realizada pelo Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE), muitas empresas, incentivadas pela lei e pela motivação de seus funcionários, promovem ou colaboram com ações desse tipo no país. O principal objetivo é contribuir para o desenvolvimento das comunidades próximas à empresa. Nas companhias que possuem atividades voluntárias, os empregados são autorizados a usar parte do horário de trabalho para planejar suas ações, que visam principalmente as áreas de educação, orientação profissional e preservação do meio ambiente. O público-alvo, em 83% dos casos, são crianças e adolescentes.

Para Leonardo Elói, coordenador do site Corrente do Bem, que promove ações de solidariedade no país, os motivos para que uma pessoa desenvolva uma atividade voluntária são variados. “É difícil apontar uma razão. Quando há catástrofes, todos querem ajudar imediatamente, é uma questão de solidariedade. Mas há também aqueles que buscam melhorar a própria reputação e o entorno de sua casa, escola, trabalho. O que importa mesmo, na verdade, é ajudar”, afirma.

Fonte: Portal do Voluntário

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