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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Defesa Civil de Joinville estuda as marés para ver como fenômeno se comporta na região

Objetivo é ter dados detalhados sobre horários e alturas da maré que ajudem na elaboração de planos de drenagem e na prevenção a enchentes

Rogério Kreidlow | rogerio.kreidlow@an.com.br

A Defesa Civil de Joinville está fazendo um trabalho de medição de marés, de quarta-feira até esta sexta-feira, em 16 pontos de Joinville e São Francisco do Sul, para saber como o fenômeno se comporta na região. O objetivo é ter dados detalhados sobre horários e alturas da maré que ajudem na elaboração de planos de drenagem e na prevenção a enchentes.

Segundo um dos coordenadores da iniciativa, o engenheiro Marcos Kielwagen, o que há hoje sobre o assunto são informações com base no conhecimento popular. Ao longo de anos, usa-se a tábua de marés divulgada para os portos pela Marinha e soma-se de 30 ou 40 minutos para que os efeitos ocorram em Joinville, o que nem sempre corresponde à realidade.

— Nesses dois dias, quarta-feira e quinta-feira,, já percebemos comportamentos diferentes. Mesmo na Capitania dos Portos, em São Francisco do Sul, o pico de maré não correspondeu nem aos horários da tábua de marés. Vamos buscar explicações científicas sobre esse fenômeno tão falado e pouco estudado — diz o engenheiro.

A medição é feita de forma manual (com fitas métricas) em pontos que vão da Praia do Capri, na entrada da Babitonga, à ponte no cruzamento das ruas Itajaí com 9 de Março, no Centro de Joinville. O local é conhecido por alagar mesmo em dias de sol, quando há maré alta, e está sendo monitorado pelo engenheiro Dieter Klostermann, da Secretaria de Planejamento (Seplan).

Outros voluntários da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Fundação de Meio Ambiente (Fundema) e Fundação Cultural colaboram na iniciativa. A pesquisa está sendo feita esta semana porque houve maré alta de 1,9 metros quinta-feira e quarta. Nesta sexta-feira, a previsão é de 2 metros, um dos maiores picos para a cidade. Segundo Marcos, o monitoramento pode voltar a ocorrer e não tem data para virar estudo.

— O mapeamento é um pouco trabalhoso, até por ser o primeiro trabalho desse tipo, e não queremos fazer nada precipitado — afirma. ]

Como ela é feita

1. Profissionais da Defesa Civil e voluntários ficam em 16 pontos de Joinville e São Francisco do Sul. A medição ocorre de quarta-feira até esta sexta-feira por causa de picos de maré que chegam a 2 metros.
2. Com fitas métricas, o grupo mede a altura da maré a cada cinco minutos e anotam os valores. A medição é feita em um período de duas a quatro horas, no horário de maré alta.
3. Os dados vão para um mapa topográfico mostrando a altura maré nos pontos e horários monitorados. O mapeamento permitirá conclusões mais precisas sobre a maré em Joinville.

fonte: A Notícia.

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